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domingo, 27 de setembro de 2015

LOCALIZAÇÃO DA CASA MUSEU MÁXIMO REBOUÇAS - AREIA BRANCA

A Casa Museu Máximo Rebouças está localizada no cruzamento entre a Travessa Antonio Quixabeira com Rua Marechal Deodoro, nº 522, o museu é aberto diariamente para visitas individuais e em caravanas mediante agendamento prévio por telefone a partir de hoje, o espaço funcionará das 8h às 11h30, das 14h às 17h30 e das 19h as 21h.

Caravanas podem agendar visitação ao local através do telefone: 9634-4285

SALA FOTÓGRAFO ANTONIO DO VALE DE SOUZA

No andar térreo, há ainda uma sala reservada para o maior fotógrafo de Areia Branca, Antônio do Vale de Souza, que chegou a trabalhar com o mossoroense Manuelito; registros de campanhas políticas da cidade; medicamentos antigos, preservativos de 1980; canecas de Festivais de Chopp dos anos 1970; as primeiras cadeiras da igreja da cidade; o primeiro telefone e primeira televisão a cores do município; palmatória e objetos utilizados por professores da década de 1950, além de uma homenagem ao comerciante João Rebouças, dono da mercearia mais antiga de Areia Branca. “A mercearia abriu em 1955 e desde então funciona 24 horas por dia, nunca fechou”, revela Máximo Rebouças.
FONTE - O MOSSOROENSE
OBS.;
ANTONIO DO VALE FALECEU NO DIA 21 DE MAIO DE 2009. ELE QUE REALIZOU EM FOTOGRAFIAS PARTE DA HISTÓRIA DE AREIA BRANCA. FOTO EXTRAÍDA DO BLOG ERA UMA VEZ AREIA BRANCA

CASA MUSEU MÁXIMO REBOUÇAS - AREIA BRANCA

Inaugurada em 31 de outubro de 2003, a Casa Museu de Areia Branca esteve fechada ao longo dos últimos anos para uma grande reforma, concluída recentemente. Com expectativa de ser reaberto em 2 de janeiro do próximo ano, o espaço conserva uma variedade de itens que impressiona: lá, o visitante vai se deparar com fotos e informações a respeito dos primeiros moradores de Areia Branca, até elementos como garrafas encontradas em um navio naufragado na região em 1945, em plena segunda guerra mundial.
“Tudo começou através de um projeto que desenvolvi no povoado de Redonda, intitulado ‘Resgatando Areia Branca’. Decidi reunir objetos da comunidade, trazidos pelos próprios alunos. Achei interessante, então tive a ideia de criar o Museu, mas me preocupava com o tempo, me perguntava se ainda havia como conseguir peças tão antigas. O projeto aconteceu em setembro e no dia 31 de outubro já estava abrindo a Casa”, relembra Máximo Rebouças.
A primeira peça adquirida pelo professor foi um rádio, no próprio povoado de Redonda. “Troquei o rádio, que pertencia a uma senhora da comunidade, por um ventilador. Comecei a juntar, comprar objetos, as pessoas diziam que eu estava gastando dinheiro com besteira, ficando doido, mas gostava daquilo. Hoje essas mesmas pessoas já me elogiam, dizem que isso é importante para a cidade”, conta o professor, conduzindo a equipe de reportagem pela Casa Museu.
Logo na entrada, o público conhece a história do fundador de Areia Branca: Francisco de Borja, mossoroense, abolicionista, que chegou a então ilha desabitada em 1870. “Ele tinha uma visão de que um dia a Ilha prosperasse e se tornasse uma cidade grande. Por isso construiu a primeira casa de taipa, trouxe a mulher e cinco filhos”, diz Máximo Rebouças, acrescentando que o município possuiu outros dois nomes antes de ser oficialmente denominado como Areia Branca: Ilha de Maritacaca e Ilha de Areia Branca.
Seguindo pelos corredores, os visitantes encontram documentos que foram importantes para a cidade, como registros notariais de séculos passados. “São documentos que foram passando de geração em geração e que as famílias me doaram ou eu comprei”, explica o professor de inglês e artes, apaixonado por história.
Ainda nos primeiros corredores, é possível identificar como eram as residências construídas em Areia Branca após a sua fundação, através de uma série de quadros pintados pelo artista plástico Francisco Manuel. “Temos ainda aqui a primeira bandeira da cidade, datada de 1973 e um espaço dedicado especialmente para Deífilo Gurgel, a pessoa mais importante de nossa cultura. São objetos pessoais do advogado, historiador, poeta mais ilustre de Areia Branca”, comenta Máximo Rebouças.
Cadastrada em 2006 pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Casa preserva também inúmeras cédulas que circularam pelas mãos dos areia-branquenses de 1960 até os anos 2000 e moedas de 1870 a 1994. “Faço questão de dizer que todas as cédulas passaram de mão em mão aqui mesmo na cidade, não foram compradas pela internet ou algo parecido. Guardo ainda um modelo dos primeiros caixas eletrônicos da cidade, da década de 1990. Digo aos meus alunos quando eles vêm aqui que não fiz esse Museu para a geração atual, e sim para as futuras. Daqui a 50, 100 anos, tudo isso terá mais valor”, enfatiza o proprietário.
FONTE: O MOSSORÓ

GALERIA DE ANTIGUIDADE

Em cada recanto, um fragmento da história do município de Areia Branca. Em cada um dos mais de 20 mil itens expostos um pouco da dedicação e abnegação do professor que há 10 anos decidiu recontar, através dos mais diversos tipos de objetos e com recursos próprios, sem nenhum tipo de colaboração do poder público ou da iniciativa privada, os principais acontecimentos de sua cidade. Idealizador da Casa Museu Máximo Rebouças, o docente que emprestou seu nome para o espaço que hoje se constitui como uma extensão de sua vida.  No início de 2014 reabriu a galeria de antiguidades ao público.

CORREDOR CULTURAL FRANCISCO MOREIRA DE CARVALHO


Passando pelo espaço da “Beleza Potiguar”, o visitante chega ao “Corredor Francisco Moreira de Carvalho”. “É uma homenagem ao herói do povo pobre de Areia Branca, que ajudou a distribuir, igualitariamente, cestas básicas enviadas pelo Governo para população que aqui estava durante a seca de 1877. E é no “Corredor” que estão presentes fotografias de diversas personalidades que fizeram parte da história de Areia Branca, desde a mais humilde até a mais abastarda financeiramente. “Prefeito, parteira, são pessoas que prestaram serviço ao município”, explica Máximo Rebouças.

Além dos aproximadamente 20 mil itens expostos, outros 30 mil estão guardados em um galpão, por não haver espaço suficiente para organizá-los na Casa Museu. “Apenas 20% desse total foi doado, o restante fui eu quem comprei e continuo comprando. Quase todos os dias adquiro alguma coisa nova de pessoas que vêm a minha casa oferecendo objetos antigos. Quero que um dia isso tenha muito valor para a cidade. As pessoas hoje não dão muito valor à cultura, vou persistir muito ainda”, reflete Máximo, que gastou somente com a reforma do prédio cerca de R$ 120 mil, valor que será descontado totalmente do seu salário de professor da rede estadual de ensino até 2028. “Sobrevivo hoje com um salário de R$ 900 da rede municipal de Areia Branca e com a ajuda da mulher. Isso aqui é amor. Podem chegar oferecendo R$ 40 milhões que não vendo. Não quero”.
FONTE - O MOSSOROENSE, EDIÇÃO DO DIA 8 DE DEZEMBRO DE 2012

MAIS

OBJETOS DO PROFESSOR LUIZ ALVES

Objetos de trabalho do professor Luiz Alves estão hoje, expostos no Museu Máximo Rebouças - FONTE: BLOG A VOZ DE AREIA BRANCA

MARIA ELNA BELÉM DA SILVA, MISS RN 1970

“Beleza Potiguar”
Na Casa Museu Máximo, há um espaço dedicado para a única mulher de Areia Branca que alcançou o título de Miss Rio Grande do Norte, na década de 1970: Elna Belém. A miss, hoje morando em Natal, doou roupas, jornais da época, acessórios utilizados por ela durante a competição. FONTE: O MOSSOROENSE
OBS. Maria Elna Belem da Silva foi escolhida a representante do miss Areia Branca no ano de 1970 e, conseguiu no mesmo ano, ser selecionada como a miss RN. Um feito histórico. FOTO - SITE MEIO-POSTAL

Quem sou eu

Minha foto
SOU TRICOLOR DE CORAÇÃO, ESTOU ME REFERINDO AO MEU QUERIDO E AMADO BARAÚNAS - O MAIS QUERIDO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO NORTE

CRIADOR DA CASA E MUSEU MÁXIMO REBOUÇAS

CRIADOR DA CASA E MUSEU MÁXIMO REBOUÇAS
O PROFESSOR E POETA MÁXIMO REBOUÇAS JÚNIOR, NATURAL DE AREIA BRANCA-RN, JÁ ESCREVEU OITO LIVROS, FRUTO DE MUITO SUOR, JÁ QUE NUNCA RECEBEU NENHUM APOIO FINANCEIRO OU INCENTIVO CULTURAL. TUDO É FEITO NA BASE DA VONTADE, UTILIZANDO O POUCO TEMPO QUE DISPÕE NO SEU MOVIMENTADO DIA-A-DIA. ALÉM DE ESCREVER E EXERCER A ATIVIDADE DE EDUCADOR, ELE CUIDA COM MUITO ZELO E CARINHO DA SUA CASA MUSEU MÁXIMO REBOUÇAS, CRIADA EM 31 DE OUTUBRO DE 2013, DO QUAL É CRIADOR E MANTENEDOR. NO SEU MUSEU PARTICULAR ELE GUARDA UM ACERVO INVEJÁVEL E RIQUÍSSIMO ENTRE DOCUMENTOS E OBJETOS QUE SÃO VERDADEIROS TESOUROS. SÃO MAIS DE 15 MIL PEÇAS. APESAR DO CONTEÚDO FABULOSO, OS LIVROS DE MÁXIMO REBOUÇAS, DEVIDO AS CONDIÇÕES FINANCEIRAS DO AUTOR, SÃO PRODUZIDOS ARTESANALMENTE, À MODA CASEIRA. OS ORIGINAIS SÃO DATILOGRAFADOS E XEROCADOS EM PAPEL OFÍCIO E ENCADERNADOS EM FORMATO DE CADERNO ESCOLAR.

CASA MUSEU MÁXIMO REBOUÇAS

CASA MUSEU MÁXIMO REBOUÇAS
LOCALIZADA NO CRUZAMENTO ENTRE A TRAVESSA ANTONIO QUIXABEIRA COM RUA MARECHAL DEODORO, Nº 522, O MUSEU É ABERTO DIARIAMENTE PARA VISITAS INDIVIDUAIS E EM CARAVANAS MEDIANTE AGENDAMENTO PRÉVIO POR TELEFONE A PARTIR DE HOJE, O ESPAÇO FUNCIONARÁ DAS 8H ÀS 11H30, DAS 14H ÀS 17H30 E DAS 19H AS 21H. CARAVANAS PODEM AGENDAR VISITAÇÃO AO LOCAL ATRAVÉS DO TELEFONE: 9634-4285